Wie erklärt man jemandem, was man nur erahnt? Was man so intensiv fühlt und doch nie fasst? Wie erklärt man den Menschen, die man liebt, dass man jemand anders ist, sich anders wahrnimmt, anders begehrt? In GENDER QUEER hat Maia Kobabe eine einfühlsame und radikal emphatische Reiseerzählung geschaffen – über eine lebenslange Suche nach sich selbst. In den 1990ern ist Maia Kobane ein leicht verstockter Teenager, der an allen Ecken und Kanten auf Fragen und Widerstände stößt. Heimliche Schwärmereien für die Mitschüler:innen, Freundschaften, Familienkrisen, Schulstress – der ganz normale Pubertätswahnsinn. Aber Maia strauchelt weit mehr als ihre Altersgenoss:innen. Als Mädchen fühlt sich Maia unwohl und oft fehl am Platz. Aber ein Junge will Maia auch nicht sein, zumindest nicht ganz. Kann man weder das eine noch das andere sein und trotzdem glücklich werden? GENDER QUEER ist eine der erfolgreichsten Comicautobiografien der letzten Jahre, ein Befreiungsschlag von einem Comic, mit dem …
Wie erklärt man jemandem, was man nur erahnt? Was man so intensiv fühlt und doch nie fasst? Wie erklärt man den Menschen, die man liebt, dass man jemand anders ist, sich anders wahrnimmt, anders begehrt? In GENDER QUEER hat Maia Kobabe eine einfühlsame und radikal emphatische Reiseerzählung geschaffen – über eine lebenslange Suche nach sich selbst. In den 1990ern ist Maia Kobane ein leicht verstockter Teenager, der an allen Ecken und Kanten auf Fragen und Widerstände stößt. Heimliche Schwärmereien für die Mitschüler:innen, Freundschaften, Familienkrisen, Schulstress – der ganz normale Pubertätswahnsinn. Aber Maia strauchelt weit mehr als ihre Altersgenoss:innen. Als Mädchen fühlt sich Maia unwohl und oft fehl am Platz. Aber ein Junge will Maia auch nicht sein, zumindest nicht ganz. Kann man weder das eine noch das andere sein und trotzdem glücklich werden? GENDER QUEER ist eine der erfolgreichsten Comicautobiografien der letzten Jahre, ein Befreiungsschlag von einem Comic, mit dem Maia Kobabe nicht nur die eigene Geschichte und Identitätsfindung aufzeichnet, sondern auch einen immens wichtigen Leitfaden für junge Menschen auf der Suche nach sich selbst und ihrem Platz in der Welt geschaffen hat.
So thankful for Maia and eir work. I didn’t realize I needed the representation that I did. I think I’m used to always being kinda weird and unique, but it was really nice to see so much of my “normal” be kin to someone else’s. Let alone a cool comic maker’s.
O livro mais banido de escolas nos EUA pelo terceiro ano seguido é, claro, injustiçado
4 stars
Gênero queer, de Maia Kobabe, é uma história em quadrinhos voltada principalmente para aquelus 1) interessades em aprender mais sobre uma perspectiva de ser não-binárie, enquanto aliades 2) interessades em investigar uma perspectiva não-binárie porque estão considerando o serem elus própries. Portanto, sim, a autobiografia/memória é bastante didática, o que pode ser meio chato se você já é uma pessoa iniciada no assunto ou se está procurando algo mais literário ou profundo. Tendo isso em vista, é uma pena que tenha sido frequentemente banido de escolas nos EUA, porque é justamente o tipo de literatura que adolescentes gênero não-conformes e sues amigues gostariam de acessar.
Lendo com 25 anos, e já conhecendo algumas coisas dos debates de não-binariedade de gênero, eu achei o livro um pouco didático e bobo demais. Até meio simplista e muito fofo. Acho que já estou preparada para leituras um pouco mais maduras e adultas. Inclusive, …
Gênero queer, de Maia Kobabe, é uma história em quadrinhos voltada principalmente para aquelus 1) interessades em aprender mais sobre uma perspectiva de ser não-binárie, enquanto aliades 2) interessades em investigar uma perspectiva não-binárie porque estão considerando o serem elus própries. Portanto, sim, a autobiografia/memória é bastante didática, o que pode ser meio chato se você já é uma pessoa iniciada no assunto ou se está procurando algo mais literário ou profundo. Tendo isso em vista, é uma pena que tenha sido frequentemente banido de escolas nos EUA, porque é justamente o tipo de literatura que adolescentes gênero não-conformes e sues amigues gostariam de acessar.
Lendo com 25 anos, e já conhecendo algumas coisas dos debates de não-binariedade de gênero, eu achei o livro um pouco didático e bobo demais. Até meio simplista e muito fofo. Acho que já estou preparada para leituras um pouco mais maduras e adultas. Inclusive, senti que alguns debates ficaram criminalmente incompletos, como o diálogo de Maia com sua tia lésbica, que questiona se a não-binariedade de pessoas AFAB (assigned female at birth) não seria uma forma de misoginia. Mas de forma alguma isso significa que achei o livro ruim, apenas não sou o público-alvo.
Acho muito importante ressaltar que algumas das experiências relatadas por Maia no livro são experiências que eu compartilho com elu, o que me fez ficar os últimos dias procurando certos relatos e conteúdos em sites e fóruns na internet sobre transmasculinidade. Ou seja, mesmo eu achando a leitura em si um pouco superficial e iniciante demais, suscitou debates internos bem maiores em mim. Acho que no geral, vale a leitura, até para entender contra o quê o conservadorismo estadunidense vem atacando. Spoiler: dissidências de gênero e sexualidade estão no front.