In 2014, Maia Kobabe, who uses e/em/eir pronouns, thought that a comic of reading statistics would be the last autobiographical comic e would ever write. At the time, it was the only thing e felt comfortable with strangers knowing about em. Now, Gender Queer is here. Maia's intensely cathartic autobiography charts eir journey of self-identity, which includes the mortification and confusion of adolescent crushes, grappling with how to come out to family and society, bonding with friends over erotic gay fanfiction, and facing the trauma and fundamental violation of pap smears.
Started as a way to explain to eir family what it means to be nonbinary and asexual, Gender Queer is more than a personal story: it is a useful and touching guide on gender identity―what it means and how to think about it―for advocates, friends, and humans everywhere.
So thankful for Maia and eir work. I didn’t realize I needed the representation that I did. I think I’m used to always being kinda weird and unique, but it was really nice to see so much of my “normal” be kin to someone else’s. Let alone a cool comic maker’s.
O livro mais banido de escolas nos EUA pelo terceiro ano seguido é, claro, injustiçado
4 stars
Gênero queer, de Maia Kobabe, é uma história em quadrinhos voltada principalmente para aquelus 1) interessades em aprender mais sobre uma perspectiva de ser não-binárie, enquanto aliades 2) interessades em investigar uma perspectiva não-binárie porque estão considerando o serem elus própries. Portanto, sim, a autobiografia/memória é bastante didática, o que pode ser meio chato se você já é uma pessoa iniciada no assunto ou se está procurando algo mais literário ou profundo. Tendo isso em vista, é uma pena que tenha sido frequentemente banido de escolas nos EUA, porque é justamente o tipo de literatura que adolescentes gênero não-conformes e sues amigues gostariam de acessar.
Lendo com 25 anos, e já conhecendo algumas coisas dos debates de não-binariedade de gênero, eu achei o livro um pouco didático e bobo demais. Até meio simplista e muito fofo. Acho que já estou preparada para leituras um pouco mais maduras e adultas. Inclusive, …
Gênero queer, de Maia Kobabe, é uma história em quadrinhos voltada principalmente para aquelus 1) interessades em aprender mais sobre uma perspectiva de ser não-binárie, enquanto aliades 2) interessades em investigar uma perspectiva não-binárie porque estão considerando o serem elus própries. Portanto, sim, a autobiografia/memória é bastante didática, o que pode ser meio chato se você já é uma pessoa iniciada no assunto ou se está procurando algo mais literário ou profundo. Tendo isso em vista, é uma pena que tenha sido frequentemente banido de escolas nos EUA, porque é justamente o tipo de literatura que adolescentes gênero não-conformes e sues amigues gostariam de acessar.
Lendo com 25 anos, e já conhecendo algumas coisas dos debates de não-binariedade de gênero, eu achei o livro um pouco didático e bobo demais. Até meio simplista e muito fofo. Acho que já estou preparada para leituras um pouco mais maduras e adultas. Inclusive, senti que alguns debates ficaram criminalmente incompletos, como o diálogo de Maia com sua tia lésbica, que questiona se a não-binariedade de pessoas AFAB (assigned female at birth) não seria uma forma de misoginia. Mas de forma alguma isso significa que achei o livro ruim, apenas não sou o público-alvo.
Acho muito importante ressaltar que algumas das experiências relatadas por Maia no livro são experiências que eu compartilho com elu, o que me fez ficar os últimos dias procurando certos relatos e conteúdos em sites e fóruns na internet sobre transmasculinidade. Ou seja, mesmo eu achando a leitura em si um pouco superficial e iniciante demais, suscitou debates internos bem maiores em mim. Acho que no geral, vale a leitura, até para entender contra o quê o conservadorismo estadunidense vem atacando. Spoiler: dissidências de gênero e sexualidade estão no front.