Monnaie de singe

Ao terminar Soldier's Pay, senti o peso do pós-guerra nos ombros. William Faulkner acompanha o retorno de um aviador ferido à sua cidade do Sul, onde o silêncio dele fala mais alto que discurso. O jovem chega desfigurado, com a memória falhando, cercado por pessoas que projetam desejos, culpas e esperanças. Há a noiva, cujo brilho social se desfaz ante a ruína. Há o pai religioso, dividido entre fé e desamparo. E há quem o acolha por compaixão, buscando no corpo partido algum vestígio do homem que partiu.

A narrativa alterna vozes, revela fofocas de cidade pequena e expõe feridas morais que a paz não curou. O dinheiro, a honra e o corpo viram moedas de troca. O herói, tornado símbolo vazio, ilumina a hipocrisia coletiva e a solidão dos sobreviventes. Eu li como quem vigia um quarto escuro. Cada gesto simples pareceu decisivo. Cada silêncio, um precipício que engole promessas e reputações.

A linguagem já anuncia o Faulkner maduro. Há frases sinuosas, cortes bruscos e cadência de quem tenta lembrar quem foi. O romance rejeita consolo fácil e observa, com precisão quase clínica, os limites do amor, do desejo e do dever. Saí do livro com pena mansa e incômodo persistente. Entendi que certas voltas para casa são viagens sem mapa, e que a comunidade, ao mirar o ferido, vê apenas um espelho rachado de si mesma. Soldier's Pay me fez ouvir o ruído baixo do trauma e respeitar a opacidade dos que voltaram, presentes e ausentes ao mesmo tempo.

Though not as accomplished as his later novels, Soldiers' Pay still has moments of revelation, which reveal Faulkner willing to bend language to get at a feeling.

"They greeted him with the effusiveness of people who are brought together by invitation yet are not quite certain of themselves and of the spirit of the invitation; in this case the eternal country boys of one national mental state, lost in the comparative metropolitan atmosphere of one diametrically opposed to it. To feel provincial: finding that a certain conventional state of behavior has become inexplicably obsolete over night."

Like a rough house Proust. The vocabulary he pulls from doesn't suck either. At times, I couldn't tell if I wasn't getting a phrase because I was intellectually inferior or just not Southern. At other times, his stylistic daring worked better than others. He seems to be going along with the whole "make it new" dictum of the postwar period yet not fully buying into it.

There are amateur moments in the book as well. A lot of gorgeous descriptions of sunset... but like, a LOT of them. Many characters who don't fully flesh out and so become intellectual exercises, instead of insights into the human experience. The more moments like this I read, however, the better I felt. He's human, this Faulkner, and perhaps writing a novel can be learned after all.

I only recommend this book to Faulkner fans and those horrified at how paltry their first novel has turned out.