Tony Almeida wants to read O Hábito de Fazer Agora by Neil Fiore
O Hábito de Fazer Agora by Neil Fiore
A vida parece-lhe uma série de obrigações que não consegue cumprir? Tem uma lista interminável de coisas para fazer? Gere …
Docente Universitário, Maestro nas horas vagas, gosta acompanhar isso da política e adora ler.
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A vida parece-lhe uma série de obrigações que não consegue cumprir? Tem uma lista interminável de coisas para fazer? Gere …
“A Psicologia das Multidões” é um livro que foi publicado originalmente em 1895 e, desde então, tem sido republicado, sendo a última publicação no mercado português em 2023, pelas mãos da editora Alma dos Livros, uma edição que teve por título “A Psicologia das Massas: A Arte de Influenciar Pessoas e Dominar Multidões”. A edição que li data de 2020, publicada pela BookBuilders, com um título fiel ao original.
Este livro é considerado como uma publicação seminal referente à psicologia das massas. Trata-se de um livro interessante de ler, onde Gustave Le Bon teoriza sobre o comportamento global que surge quando um grupo de pessoas se junta em torno de um aspeto comum, onde o comportamento individual é esbatido, e à qual se sobrepõe uma consciência de grupo, uma “alma colectiva”. O comportamento da multidão é apontado como inferior ao comportamento de cada um dos indivíduos que a compõe, podendo …
“A Psicologia das Multidões” é um livro que foi publicado originalmente em 1895 e, desde então, tem sido republicado, sendo a última publicação no mercado português em 2023, pelas mãos da editora Alma dos Livros, uma edição que teve por título “A Psicologia das Massas: A Arte de Influenciar Pessoas e Dominar Multidões”. A edição que li data de 2020, publicada pela BookBuilders, com um título fiel ao original.
Este livro é considerado como uma publicação seminal referente à psicologia das massas. Trata-se de um livro interessante de ler, onde Gustave Le Bon teoriza sobre o comportamento global que surge quando um grupo de pessoas se junta em torno de um aspeto comum, onde o comportamento individual é esbatido, e à qual se sobrepõe uma consciência de grupo, uma “alma colectiva”. O comportamento da multidão é apontado como inferior ao comportamento de cada um dos indivíduos que a compõe, podendo apresentar, por vezes, traços destrutivos. Nota-se ainda que o conceito de multidão está para além da simples ideia de pessoas que se encontram no mesmo espaço físico, mas pode estender-se a todos aqueles indivíduos que comungam de um interesse comum que os une. A luz desta ideia, é fácil perceber que algumas das teorias expostas por Le Bom no final do século XIX vêem eco no comportamento das pessoas nas redes sociais.
Historicamente, este livro também é um reflexo daquilo que hoje em dia é comum ouvir-se mas, que nos finais do século XIX, início do século XX, começava a ganhar cada vez mais importância junto da classe política de então: a opinião pública. Esta obra procurou, então, perceber como a opinião pública é formada, e como pode ser moldada. Um dos capítulos é precisamente dedicado às “multidões eleitorais”, com uma análise a como estas podem ser persuadidas e quais as qualidades dos candidatos. Alguns dos comentários poderão ser considerados datados, mas não deixa de ser curioso ver aspectos com os quais ainda hoje conseguimos identificar na vida política.
Apesar de este livro poder ter algum interesse na sua leitura, é preciso ter presente um dos últimos adjectivos atrás referidos: é um livro datado, i.e., tem que ser lido com atenção ao momento histórico e social em que foi escrito. Se, por um lado, identificamos ideias com as quais encontramos algum reflexo nos dias de hoje, por outro lado, há afirmações que podem criar algum desconforto. Por exemplo, muitas vezes é referida a “raça” como um dos aspectos que podem condicionar o comportamento de uma multidão. Hoje em dia, e interpretando o que o autor pretendia transmitir, podemos dizer que o condicionamento cultural e regional, inerente a grupos populacionais, podem sim ter reflexos no comportamento de uma multidão. Outro exemplo, este sim mais grave, mas que na altura, infelizmente, era considerado comum, é a referência a seres inferiores, tais como as crianças e as mulheres.
Como referi, é um livro que deve ler-se tendo sempre presente que é um texto com mais de 100 anos, logo com ideias e concepções sociais bastante diferentes das actuais.
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“Oito Crimes Perfeitos” é um thriller policial que pouco tem para dizer. É de facto um livro de leitura fácil, que prende o leitor logo no início, e com todo um conjunto de reviravoltas que vão sendo colocadas ao descoberto ao longo do livro. Sobre este último aspecto, parece-me que o autor, na verdade, abusou deste expediente.
Malcolm Kersham é o proprietário de uma livraria/alfarrabista especializada em livros policiais. Ele é visitado por uma agente do FBI que está a investigar um conjunto de homicídios que, tudo leva a crer, tem por base uma lista de livros que Malcolm referenciou numa publicação de um blog como sendo histórias que contam crimes perfeitos. Esta lista contém, como já devem ter adivinhado, oito livros. A partir daqui dá-se a investigação destes crimes, para a qual o Malcolm é algures tratado como suspeito e especialista de livros policiais. A história é contada na …
“Oito Crimes Perfeitos” é um thriller policial que pouco tem para dizer. É de facto um livro de leitura fácil, que prende o leitor logo no início, e com todo um conjunto de reviravoltas que vão sendo colocadas ao descoberto ao longo do livro. Sobre este último aspecto, parece-me que o autor, na verdade, abusou deste expediente.
Malcolm Kersham é o proprietário de uma livraria/alfarrabista especializada em livros policiais. Ele é visitado por uma agente do FBI que está a investigar um conjunto de homicídios que, tudo leva a crer, tem por base uma lista de livros que Malcolm referenciou numa publicação de um blog como sendo histórias que contam crimes perfeitos. Esta lista contém, como já devem ter adivinhado, oito livros. A partir daqui dá-se a investigação destes crimes, para a qual o Malcolm é algures tratado como suspeito e especialista de livros policiais. A história é contada na primeira pessoa, pelo próprio Malcolm, que acaba por desvendar um envolvimento muito mais significativo do que aquele que seria de supor, acrescentado, a cada capítulo, mais um aspecto que é, na verdade, mais uma reviravolta da história. Como disse, o autor (ab)usou muito deste expediente.
E é isso. De facto, a descrição não pode ir além disto, correndo o risco de se transformar num grande spoiler, e, na verdade, o livro não se presta a muito mais do que uma história para ir lendo durante as férias. Um livro de entretenimento, sem grandes pretensões, na minha opinião.