In the bestselling tradition of Why Nations Fail and The Revenge of Geography, an award-winning …
Review of 'Prisoners of Geography' on 'Goodreads'
5 stars
Li a tradução portuguesa e fiquei bem esclarecido em que medida a geomorfologia dos terrenos da superfície da Terra molda as nações. Para cada continente, um capítulo, mas sempre a mesma mensagem: fronteiras naturais como rios e cordilheiras continuam agora, como há dois mil anos, a suster o avanço no terreno de invasões. No fim, um aviso sobre as alterações climáticas e as consequências que terão no Árctico onde a Rússia parece já ter colocado as suas peças no xadrez geográfico da região preparado para qualquer eventualidade de disputar a supremacia no que irá aparecer quando o gelo desaparecer por completo! Ficou por fazer um capítulo sobre a Antárctida!
Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt …
Review of 'Como as democracias morrem' on 'Goodreads'
4 stars
Leitura agradável e cheio de exemplos históricos para fundamentar o raciocínio. Os autores abordam em que medida líderes políticas com tendências autoritárias podem comprometer a democracia dos seus países e aponta diferentes sinais de que esteja em rumo um perigo desse tipo. Curto e conciso. Gostei.
Review of 'A igreja de Santa Maria do Castelo de Tavira' on 'Goodreads'
5 stars
A autora esforça-se por dar a conhecer todas as épocas históricas e os vestígios que cada uma deixou neste monumento como testemunho de uma amálgama de todas as épocas históricas vividas pela cidade desde o domínio muçulmano até à última intervenção há 200 anos. Confesso que fiquei a respeitar mais e valorizar mais a igreja matriz de Tavira depois de terminar a leitura deste livro emprestado da Biblioteca Municipal.
Compilação de dois contos curtos, de destacar o conto "Uma copejada de atum", uma das melhores descrições conhecidas sobre esta antiga prática de pesca, a que o autor deu o nome de "tourada do mar".
Esta é a primeira história relatada na primeira pessoa de viagens de exploração em português em toda a história. Fernão Mendes Pinto não foi o primeiro. A diferença de FMP para António Tenreiro é que pelos vistos Tenreiro viveu a totalidade dos eventos que narra, o que não podemos ter a certeza relativamente a FMP. Tenreiro é imparcial para os islâmicos, relata episódios curiosos à luz da mente de um homem do seu tempo. Apear de os locais visitados por Tenreiro não serem completamente desconhecidos dos europeus, o que não se passa com FMP. De resto, Tenreiro apesar de chamar "Itinerário" à súmula das suas viagens, também efectuou viagens de "Peregrinação": nomeadamente a segunda parte do conjunto das viagens, em que terminada a missão a cumprir de acompanhar a embaixada ao xá da Pérsia, se decidiu, sózinho e apenas na companhia de cristãos arménios, acompanhá-los a Jerusalém. Infelizmente, foi o …
Esta é a primeira história relatada na primeira pessoa de viagens de exploração em português em toda a história. Fernão Mendes Pinto não foi o primeiro. A diferença de FMP para António Tenreiro é que pelos vistos Tenreiro viveu a totalidade dos eventos que narra, o que não podemos ter a certeza relativamente a FMP. Tenreiro é imparcial para os islâmicos, relata episódios curiosos à luz da mente de um homem do seu tempo. Apear de os locais visitados por Tenreiro não serem completamente desconhecidos dos europeus, o que não se passa com FMP. De resto, Tenreiro apesar de chamar "Itinerário" à súmula das suas viagens, também efectuou viagens de "Peregrinação": nomeadamente a segunda parte do conjunto das viagens, em que terminada a missão a cumprir de acompanhar a embaixada ao xá da Pérsia, se decidiu, sózinho e apenas na companhia de cristãos arménios, acompanhá-los a Jerusalém. Infelizmente, foi o percurso menos feliz, porque acabou presou pelos turcos sob suspeita de ser um espião. Mas não queria falar das suas viagens. Gostava de referir os pormenores relatados por Tenreiro quando fala de tecnologia ou hábitos das populações de todas as cidades do Médio Oriente que cruzou: desde falar de "como se criam pintos sem galinhas" no Cairo ou dos animais que criam "pedra no Bucho a que chamão Bazar", o uso de pombos para comunicação à distância pelos turcos e presenciar as cheias do Nilo. É em português da centúria de quinhentos que Tenreiro relata as suas viagens: muitos termos podem ter entrado na nossa língua com origem na língua como "caravançara" (albergue das rotas comerciais) ou "alarve" (um termo para se referir aos árabes). Pelo meio Tenreiro faz discurso sobre figuras de história de que ouvir falar como Tamerlão, Aníbal ou personagens bíblicos como Noé, Aarão, Daniel. A sua formação com base nas escrituras e a sua curiosidade de explorador são o mosto de que é composta a mente do português de Quinhentos: ainda agarrado a um passado medieval, mas ao mesmo, com vontade de enfrentar e desbravar o mundo: é o explorador renascentista. As grandes caravanas que faziam as rotas comerciais entre o Ocidente e o Oriente foram palco para as aventuras de Marco Polo, Tenreiro também acompanhou as caravanas e descreve-as com rigor, e sem preconceitos para os islâmicos. A luta entre os persas e os turcos pela posse das terras da Mesopotâmia mais os interesses portugueses em assegurar as rotas de navegação são os fios do grande enredo que nas três grandes partes do todo das suas viagens (especialmente na primeira e mais na terceira, que tem o seu quê de heróico no que viajar por terra a caminho de Portugal a partir de Ormuz para entregar uma mensagem ao rei no menor tempo possível). Centro e quarenta páginas nesta edição, é mais curto que a "Peregrinação" de FMP. Pode-se ler num dia. Eu demorei mais porque andei interessado em descobrir como se chamam actualmente os locais visitados por Tenreiro, especialmente porque estou a preparar um artigo na wikipédia sobre as suas viagens.
Review of 'O segredo da Flor do Mar' on 'Goodreads'
5 stars
Belo livro. Valeu a pena para, através da senda da busca do tesouro, Portugal deixou uma herança cultural que perdura, mesmo em países que já não estavam sob jurisdição portuguesa. Um misto de história de 007 com Código da Vinci à mistura, pena o autor não ter querido seguir uma carreira de escritor.
Civilization and Its Discontents is a book by Sigmund Freud, the founder of psychoanalysis. It …
Review of 'Civilization and Its Discontents' on 'Goodreads'
4 stars
I started to read just only the first chapter and for what read, only for that lonely first chapter... I would say that Freud describes exactly the same problem as ever... there will always be people that would not adapt to the civilization...