Edmond Dantès é um jovem marinheiro com um futuro promissor: está quase se tornado capitão do navio mercante em que trabalha e está próximo de se casar. Ele não imaginava que inimigos, invejosos de sua felicidade, estariam conspirando para denunciá-lo como um bonapartista e causar sua prisão e desgraça. Jogado nas masmorras da Ilha de If, como um perigoso criminoso, Dantès vai declinando na saúde física e mental. Quando está próximo de morrer, escuta o prisioneiro da cela do lado raspando a parede. Animado por uma ideia de fuga, ele trata de tentar abrir passagem para este estranho, que se prova o melhor mestre que ele poderia encontrar naqueles momentos de terror. Com sorte, consegue escapar da prisão, com um presente inestimável de seu tutor: o conhecimento e uma fabulosa fortuna, escondida na Ilha de Monte Cristo. Dantès está morto agora, e ressurge como Simbad, um marinheiro, um abade, um nobre inglês, O Conde de Monte Cristo. E agora ele busca a vingança por sua vida perdida.

Inspirado por uma passagem de Dumas pela Ilha de Monte Cristo, o livro é uma descrição sobre traição, inveja e brutalidade humana, mas também sobre como as amizades podem transformar uma vida para melhor. Dantès chega até o fundo da escuridão, para se reerguer em uma outra vida de glória e riquezas. Não esquece daqueles que o ajudaram, sendo uma mão benevolente e amiga, mas ao mesmo tempo implacável contra seus inimigos. Uma leitura fascinante sobre a vida deste personagem, e suas viagens, seus disfarces, as pessoas em sua vida, as tramas, tudo é unido por uma teia de acontecimentos que são revelados aos poucos e que, ao final, mostram o quadro completo da relação entre essas pessoas. Ao final fica a questão: uma pessoa comum pode ser um emissário da justiça de Deus?