Tony Almeida reviewed Fundação by Isaac Asimov (Fundação, #3)
Fundação
4 stars
Nunca tinha lido nada de Asimov até a (re)publicação de Fundação pela Saída de Emergência, em 2019. Então, fiquei admirado pela complexidade e a visão que Assimov imprimiu a esse universo onde Hari Seldon, impulsionador da área da Psico-história, uma área científica que combina a análise da história com a ajuda da psicologia e da estatística, que permite a previsão do comportamento futuro da sociedade, antevê a queda do Império Galáctico e um estado de anarquia com a duração de 30.000 anos.
Sendo a destruição do Império uma previsão inevitável, Seldon cria a Fundação cuja missão é compilar todo o conhecimento da galáxia, e procurar reduzir o período de anarquia para 1000 anos. Esta missão, como se verá mais tarde, é apenas o ponto de partida para um jogo mais complexo de política, religião, comércio e poder, que se se estende ao longo das cinco histórias que compõe este …
Nunca tinha lido nada de Asimov até a (re)publicação de Fundação pela Saída de Emergência, em 2019. Então, fiquei admirado pela complexidade e a visão que Assimov imprimiu a esse universo onde Hari Seldon, impulsionador da área da Psico-história, uma área científica que combina a análise da história com a ajuda da psicologia e da estatística, que permite a previsão do comportamento futuro da sociedade, antevê a queda do Império Galáctico e um estado de anarquia com a duração de 30.000 anos.
Sendo a destruição do Império uma previsão inevitável, Seldon cria a Fundação cuja missão é compilar todo o conhecimento da galáxia, e procurar reduzir o período de anarquia para 1000 anos. Esta missão, como se verá mais tarde, é apenas o ponto de partida para um jogo mais complexo de política, religião, comércio e poder, que se se estende ao longo das cinco histórias que compõe este primeiro volume, e que abarca um período de aproximadamente 150-200 anos. Durante este período, a Fundação de Seldon ganha influência e poder, e enfrenta uma série de crises, devidamente previstas pelo psicohistoriador, as crises de Seldon. Estas crises são apenas reveladas quando ocorrem, uma vez que "pelo conhecimento, a vossa liberdade de acção seria aumentada e o número de variáveis adicionais introduzidas tornar-se-ia maior do que aquele com que a nossa psicologia conseguiria lidar", isto é, o conhecimento prévio das crises impossibilitaria prever todas as ações da sociedade, o que tornaria o plano delineado para a Fundação inútil.
Sem dúvida, um excelente livro de ficção científica, que aguardei para reler, logo que os restantes livros da série ficassem disponibilizados, e poder ler de uma assentada.
Venha o próximo!