Marte reviewed A rosa mais vermelha desabrocha by _
Vai do nada a lugar nenhum
2 stars
Só não dou uma das menores notas (0.5/5 ou 1.0/5) porque essa honraria está destinada aos livros da Colleen Hoover, se um dia eu tiver o desprazer de ler.
Esse livro é escrito por uma quadrinista que também é socióloga, mas ela falha completamente em entregar um ponto. A tese dela é a seguinte: no capitalismo tardio, as pessoas se apaixonam menos que antes. É uma tese disputável, mas também razoável. O problema é que a autora se perde completamente na hora de comprovar sua tese, ela vai e volta na história, culpa as feministas, culpa os psicanalistas, culpa os romantistas machistas do século XIX, e eu não consigo entender o que ela quer entregar aqui. Fica até difícil tecer uma resenha crítica desse jeito.
Quanto à arte dos quadrinhos, ou você faz quadrinhos, ou você escreve muralhas de texto à mão. Não gosto do segundo tipo de arte aparecendo …
Só não dou uma das menores notas (0.5/5 ou 1.0/5) porque essa honraria está destinada aos livros da Colleen Hoover, se um dia eu tiver o desprazer de ler.
Esse livro é escrito por uma quadrinista que também é socióloga, mas ela falha completamente em entregar um ponto. A tese dela é a seguinte: no capitalismo tardio, as pessoas se apaixonam menos que antes. É uma tese disputável, mas também razoável. O problema é que a autora se perde completamente na hora de comprovar sua tese, ela vai e volta na história, culpa as feministas, culpa os psicanalistas, culpa os romantistas machistas do século XIX, e eu não consigo entender o que ela quer entregar aqui. Fica até difícil tecer uma resenha crítica desse jeito.
Quanto à arte dos quadrinhos, ou você faz quadrinhos, ou você escreve muralhas de texto à mão. Não gosto do segundo tipo de arte aparecendo nos quadrinhos. Algumas páginas são muralhas de texto com a letra estilizada da autora, o que cansou meus olhos ao tentar entender por que estava tudo tão torto. Também não gostei dos desenhos.
Vale a pena ressaltar que, além de tudo, achei um pouco heterossexista e a autora invariavelmente reforça a lógica monogâmica como se esse fosse o verdadeiro jeito de se apaixonar romanticamente.
Resumindo: não recomendo. Também não vou me estender em uma resenha de um livro que não gostei nem um pouco.