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Alexandre Dumas: Othon el arquero (Spanish language, 1850, Imprenta Ignacio Cumplido)

Entre honra e destino – Minha leitura de Othon, o arqueiro de Alexandre Dumas

Ler Othon, o arqueiro foi como voltar a um tempo em que a coragem e a lealdade moldavam o caráter dos homens. Desde as primeiras páginas, senti o ritmo vibrante e aventureiro que só Alexandre Dumas sabe criar. Othon surge como um herói de fronteira: um homem simples, de alma nobre, cuja habilidade com o arco e fidelidade inabalável o colocam no centro de intrigas políticas e paixões perigosas.

O que mais me envolveu na leitura foi o contraste entre a pureza de Othon e o jogo de poder que o cerca. Enquanto muitos personagens agem movidos pela ambição e pela traição, ele permanece guiado por um senso de justiça quase ingênuo. Essa tensão me fez refletir sobre o preço da honra em um mundo governado pela astúcia e pelo egoísmo.

A escrita de Dumas é fluida e cinematográfica. Consegui visualizar os castelos, as florestas, os duelos e, acima de tudo, o olhar firme de Othon, determinado a manter sua integridade mesmo diante da adversidade. Em cada página, percebi o amor de Dumas pela aventura e pelo ideal de heroísmo.

Ao terminar, senti que Othon, o arqueiro é mais do que uma história de capa e espada – é um lembrete de que a verdadeira força de um homem está em permanecer fiel a si mesmo, mesmo quando o mundo à sua volta tenta corrompê-lo.