Neil Gaiman é um dos melhores autores de quadrinhos que já existiram. Fato. Da onda britânica que invadiu e dominou tudo nos anos 80 ele talvez seja o mais intimista, o que mais faz chorar.

Esta obra não faz juz à Gaiman, não que seja ruim, é um ensaio sobre quem é o Batman e seus diversos nuances, sobre como o vimos e como evoluiu como personagem até a data de lançamento da HQ, mas sejamos francos, nao é o melhor trabalho de Gaiman.

Gaiman já tratou deste assunto, a morte, de maneiras mais intimistas e inteligentes em Sandman. Apesar de achar ligeiramente fraco, é uma das histórias obrigatórias pra quem quer ler e se aprofundar nas obras envolvendo o Morcegão.

Me lembrou muito o que Tom King fez nas mensais do Batman, dando sentimentalismo e profundidade a uma personagem que geralmente é o estereótipo da SOUFODICE