The book gives some interesting actionable insights about decision making but it's mostly for non technical audience because it explains some algorithmic concepts with common use language.
For thirty years, Peter Singer's Practical Ethics has been the classic introduction to applied ethics. …
I accept the premise that Singer uses to discuss most of the ethics issues presented in the book just like the implications of it. That said, while reading the book I realized that it could be possible that game theory consideration could have drastic implications in how we should interpret the "equality of consideration of interests" which is an utilitarian principle that drives decisions by maximization of a quantity. Whether this quantity is defined or not it out of the scope of this comment, yet I can say that in many scenarios of intelligent agents iterating the boundaries of the optimization differ a lot. The proportion of agents with specific strategies is also a parameter that is hard to measure but the difference that it causes implicates that the utilitarians' ethical principle of equal consideration of interests might be analysed from two perspectives. First, the perspective of a single agent …
I accept the premise that Singer uses to discuss most of the ethics issues presented in the book just like the implications of it. That said, while reading the book I realized that it could be possible that game theory consideration could have drastic implications in how we should interpret the "equality of consideration of interests" which is an utilitarian principle that drives decisions by maximization of a quantity. Whether this quantity is defined or not it out of the scope of this comment, yet I can say that in many scenarios of intelligent agents iterating the boundaries of the optimization differ a lot. The proportion of agents with specific strategies is also a parameter that is hard to measure but the difference that it causes implicates that the utilitarians' ethical principle of equal consideration of interests might be analysed from two perspectives. First, the perspective of a single agent on a given environment and configuration of population. Second, a societal perspective of what would be the best strategy if all agents would implement the same strategy.
This insight will certainly make me dive deeper on both, ethics and game theory for policy making.
O livro pode ser dividido em três partes: argumentos para a factibilidade econômica, exemplos de mecanismos de condicionamento em escala sociais e finalmente um questionamento sobre a ética de se realizar condicionamento.
A proposta de novo mundo feita pelo skinner tem 2 prerrogativas interessantes. A primeira é a engenharia de comportamentos, que é um sistema pelo qual psicólogos desenham tarefas para e ensinar e condicionar as pessoas de forma a extinguir comportamentos negativos, como uma terapia amplamente empregada através do sistema de ensino e do trabalho. Essa prerrogativa é o foco do livro. Outra prerrogativa é a heteronomia baseada em conhecimentos técnicos. O protagonista propõe uma organização baseada em ciência e decisão fundamentada em técnica e dados. Ou seja, extinguir os achismos das decisões. O primeiro passo para isso é acabar com a democracia representativa que na pratica não significa nada, pessoas que ignorantes escolhendo uma minoria também ignorante (ou …
O livro pode ser dividido em três partes: argumentos para a factibilidade econômica, exemplos de mecanismos de condicionamento em escala sociais e finalmente um questionamento sobre a ética de se realizar condicionamento.
A proposta de novo mundo feita pelo skinner tem 2 prerrogativas interessantes. A primeira é a engenharia de comportamentos, que é um sistema pelo qual psicólogos desenham tarefas para e ensinar e condicionar as pessoas de forma a extinguir comportamentos negativos, como uma terapia amplamente empregada através do sistema de ensino e do trabalho. Essa prerrogativa é o foco do livro. Outra prerrogativa é a heteronomia baseada em conhecimentos técnicos. O protagonista propõe uma organização baseada em ciência e decisão fundamentada em técnica e dados. Ou seja, extinguir os achismos das decisões. O primeiro passo para isso é acabar com a democracia representativa que na pratica não significa nada, pessoas que ignorantes escolhendo uma minoria também ignorante (ou você acha que vereadores são capacitados para tomar decisões sobre todos os assuntos da cidade?). As decisões devem ser tomadas por quem tem a competência técnica, o achismo deve ser extinguido.
Acho que a faceta mais interessante do livro é o pragmatismo. O protagonista enfrenta argumentações que apelam para injustiça, falta de liberdade e infelicidade como consequência do sistema que ele propõe. Mas ele não só propõe como implementou, e é capa de mostrar os resultados positivos na população, seja em seu comportamento seja nas suas expressões nas horas de lazer. O livro mostra que se você chega num resultado prático, de que interessa os valores morais imateriais, subjetivos a ponto de nem mesmo poderem ser verificados, como a liberdade (posta desse jeito, inespecífica)?
Li recentemente A República de Platão e pude fazer análogos bem frescos na minha memória. Frazier, o engenheiro de comportamento protagonista do livro, propõe técnicas da psicologia para resolver o problema que Platão sugere resolver com eugenia: fabricar uma raça de pessoas pertencentes ao estado, que tem sua reprodução controlada e não conhece seus familiares, forçada a treinar desde criança nos tópicos que o Platão acha necessário para serem exemplos morais e supercapazes de resolver os problemas da sociedade, seja na guerra ou na paz (administração). Esse ponto é bem distoante, mas a defesa ética dessa decisão e a sugestão de um mecanismo de organização social que não seja a democracia são idênticas.
Por fim, aponta-se que a resolução ética é dependente da crença em livre arbítrio, é ela quem define qual caminho é ético, o do condicionamento e da heteronomia ou da liberdade etérea e inefável.
Porém eu tenho grande discordância, a resolução ética está exclusivamente no que podemos observar. Se a vida for melhor nesse sistema, o dilema esta resolvido. Temos apenas que definir os parâmetros para medir essas vidas em uma escala. Somos hoje condicionados e controlados por organizações sociais, principalmente pela mídia. Se pudermos nos condicionar para fazemos de nos mesmos o que queremos enquanto dos livramos do condicionamento que nos é imposto para atingir os objetivos de outras pessoas, já está ganha a batalha. Esse é um parâmetro que eu escolheria para fazer a escala de medir as vidas.