Gabriel André started reading La okulvitroj de Lidia by Aitor Arana Luzuriaga

La okulvitroj de Lidia by Aitor Arana Luzuriaga
Lidia estis la plej juna filino de d-ro Ludoviko Zamenhof, la iniciatinto de la lingvo Esperanto. Ŝi eble estis pli …
Mi ankaŭ legas en #Esperanto.
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Lidia estis la plej juna filino de d-ro Ludoviko Zamenhof, la iniciatinto de la lingvo Esperanto. Ŝi eble estis pli …
Se tiu libro estus skribita antaŭ 2014 aŭ post 2022, ĝi eble estus tute malsimila. Fakte, ripeti ĉi tiun vojaĝon tra la ruslingva Baltio por ekscii kiel la opinioj de intervjuitaj uloj ŝanĝiĝis (aŭ ne) post la direkta rusa invado de Ukrainio estus revo. Ĉiuokaze ĝi estas fundamenta verko por kompreni la konflikton pri ruslingvaj komunumoj en eksaj sovetaj respublikoj, ĉar sinjoro Kniivilä transskribas ĉiajn voĉojn kaj opiniojn.
Nefikcia libro en Esperanto. Raportoj kaj intervjuoj. Kien sopiras la ruslingvanoj de Baltio, kiam ili sopiras hejmen? En Estonio, Latvio …
Os galegos são omnipresentes na literatura portuguesa até a metade do séc. XX, mas habitualmente como personagens secundárias caricaturais ou simples tipos sociais. Ora bem, Assis Pacheco, ele próprio descendente de galegos, transforma não apenas o próprio Benito Prada, mas o próprio fenómeno migratório em protagonista. Simultaneamente, realizamos um percurso paralelo pela política galega e espanhola do momento, desde a ótica do cidadão comum. Apesar de existirem alguns erros históricos (como o facto de as personagens cantarem a Rianxeira 20 anos antes de ser escrita), estes são poucos, compreensíveis e perdoáveis.
A modern picaresque novel about a Spanish immigrant in Portugal. the stoy ends with an account of a failed attempt …
Content warning Spoiler só quanto aos temas tratados
Estava à procura de um romance para sugerir aos meus alunos como leitura opcional em português. Por uma parte, não queria que tivesse demasiadas camadas, dado que ainda não estão habituados a ler em português e a adaptação à ortografia faz com que se cansem antes. Por outra parte, também não queria uma leitura totalmente superficial. Acho que cumpre os requisitos: o facto de estar ambientado na sociedade de classe média-alta nigeriana é perfeito para quebrar preconceitos, à vez que são confrontados com aspetos culturais próprios desde a perspetiva autóctone. Do mesmo modo, o humor absurdo, aliado ao tema da violência machista no seio da família, brinca com as nossas emoções de maneira brilhante.
"Satire meets slasher in this short, darkly funny hand grenade of a novel about a Nigerian woman whose younger sister …
Mia nova lego!
Content warning Spoilerzitos
Pedro Espanhol foi um bandido real de origem galega que operava no Rio de Janeiro. Patrocínio retoma o personagem como protagonista desde romance.
Julgo que a maior parte das críticas são severas demais com este livro. Efetivamente, podemos apontar vários defeitos, principalmente na primeira metade ambientada no Portugal pós-terramoto: narração mais plana e, principalmente, bastantes imprecisões históricas. Como algumas pessoas já notaram, a primeira e a segunda metade do romance podiam ser obras independentes, mas da mesma série ("As origens de Pedro Espanhol" e "Os derradeiros anos de Pedro Espanhol", poderiam ser intituladas). Se a primeira tivease sido resumida num par de capítulos e acrescentada à segunda, ficava um romance perfeito.
Ora bem, a segunda parte do romance está claramente muito melhor construída: navegamos pela psicologia complexa de diversas personagens que, por um ou outro motivo, são arrastadas ao mundo do crime. Jogos de poder, discriminação de género e racial, a prostituição assimilada à escravatura, a corrupção política... José do Patrocínio, pelas suas origens e profissão, deve ter conhecido muito bem situações como as descritas. Aliás, consegue fazer-nos sentir uma certa empatia a respeito de Pedro Espanhol e José Algarve, pois não são psicopatas nem permenacem imunes ao caráter hediondo dos seus crimes.
Terceiro e último romance de José do Patrocínio, Pedro Espanhol trata de duas estórias ambientadas no século XVIII e XIX.O …
Terceiro e último romance de José do Patrocínio, Pedro Espanhol trata de duas estórias ambientadas no século XVIII e XIX.O …
Um hino à empatia e ao que nos faz humanos, um relato a um só tempo doce, brutal, irônico e …
Comecei o livro à procura de informações sobre a espionagem em Lisboa durante a II Guerra Mundial para um projeto pessoal. Acabei o livro com algumas informações sobre esse aspeto da história de Portugal, mas também a mergulhar na personalidade de Salazar e a entender melhor como raio conseguiu aguentar-se na cadeira (piscadela, piscadela) tanto tempo. Trata-se de um trabalho extraordinariamente documentado e, simultaneamente, divulgativo. 100% recomendado.