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Gabriel André

gabriandre@bookwyrm.social

Joined 10 months ago

Escuto livros e leio canções. Leio livros que não compro e compro livros que não leio. Ofereço livros, mas não leio os livros que me são oferecidos. Leio ficção para entender a realidade e ensaios para sonhar com a utopia.

Mi ankaŭ legas en #Esperanto.

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Gabriel André's books

To Read

Currently Reading

Fernando Assis Pacheco: Trabalhos e paixões de Benito Prada (Portuguese language, 1993, Edições ASA) 4 stars

A modern picaresque novel about a Spanish immigrant in Portugal. the stoy ends with an …

Único e, por isso, imprescindível

4 stars

Os galegos são omnipresentes na literatura portuguesa até a metade do séc. XX, mas habitualmente como personagens secundárias caricaturais ou simples tipos sociais. Ora bem, Assis Pacheco, ele próprio descendente de galegos, transforma não apenas o próprio Benito Prada, mas o próprio fenómeno migratório em protagonista. Simultaneamente, realizamos um percurso paralelo pela política galega e espanhola do momento, desde a ótica do cidadão comum. Apesar de existirem alguns erros históricos (como o facto de as personagens cantarem a Rianxeira 20 anos antes de ser escrita), estes são poucos, compreensíveis e perdoáveis.

Oyinkan Braithwaite: A Minha Irmã é uma Serial Killer (Paperback, Portuguese language, Quetzal Editores) 4 stars

"Satire meets slasher in this short, darkly funny hand grenade of a novel about a …

Content warning Spoiler só quanto aos temas tratados

José do Patrocínio: Pedro Espanhol (Paperback, Português language, 2010, Ermakoff) 3 stars

Terceiro e último romance de José do Patrocínio, Pedro Espanhol trata de duas estórias ambientadas …

Romance de contrastes

3 stars

Content warning Spoilerzitos

Neill Lochery, Editorial Presenca: Lisboa A guerra nas sombras da Cidade da Luz, 1939-1945 (Paperback, Editorial Presenca) 5 stars

Jogar em duas ligas ao mesmo tempo

5 stars

Comecei o livro à procura de informações sobre a espionagem em Lisboa durante a II Guerra Mundial para um projeto pessoal. Acabei o livro com algumas informações sobre esse aspeto da história de Portugal, mas também a mergulhar na personalidade de Salazar e a entender melhor como raio conseguiu aguentar-se na cadeira (piscadela, piscadela) tanto tempo. Trata-se de um trabalho extraordinariamente documentado e, simultaneamente, divulgativo. 100% recomendado.

Ulrich Lins: Dangerous language : Esperanto under Hitler and Stalin 5 stars

This is Volume 1 of Dangerous Language. This book examines the rise of the international …

O fascismo não admite a neutralidade

5 stars

A história do esperanto sob o fascismo é a demonstração dos do perigo de pretender não significar-se politicamente. O movimento esperantista nasceu para resolver a questão dos desequilíbrios de poder entre falantes de línguas diferentes (pretende ser uma língua auxiliar fácil de aprender a fim de evitar que tenham de mudar de língua sempre os mesmos), mas sem pretender entrar noutras questões políticas. Esta suposta "neutralidade ideológica, a ideia de não incomodar ninguém para poder sobreviver, arrastou boa parte dos esperantistas europeus para campos de concentração. O fascismo não aceita a neutralidade: se não concordares connosco, és contra nós; e mesmo se colaborares connosco, se tiveres alguma ideia mais ou menos exótica, também és um perigo potencial.

Por outra parte, a história do debate sobre o "Esperanto" fornece argumentos úteis para combater a falácia de "a língua só serve para comunicar". Uma língua que não evidencia a hegemonia de uns …