Eilispäivän scifi on näköjään tämän päivän realismia
4 stars
Tämä tulee kyllä nyt ihan liian lähelle. Torment Nexus kuvattiin varoitukseksi, ei tavoitteeksi.
hardcover (clothbound), 240 pages
English language
Published Aug. 6, 2013 by HarperVoyager.
The terrifyingly prophetic novel of a post-literate future.
Guy Montag is a fireman. His job is to burn books, which are forbidden, being the source of all discord and unhappiness. Even so, Montag is unhappy; there is discord in his marriage. Are books hidden in his house? The Mechanical Hound of the Fire Department, armed with a lethal hypodermic, escorted by helicopters, is ready to track down those dissidents who defy society to preserve and read books.
The classic dystopian novel of a post-literate future, Fahrenheit 451 stands alongside Orwell’s 1984 and Huxley’s Brave New World as a prophetic account of Western civilization’s enslavement by the media, drugs and conformity.
Bradbury’s powerful and poetic prose combines with uncanny insight into the potential of technology to create a novel which, decades on from first publication, still has the power to dazzle and shock.
--back cover
Tämä tulee kyllä nyt ihan liian lähelle. Torment Nexus kuvattiin varoitukseksi, ei tavoitteeksi.
A slog. The idea I get, but ugh. I hated the writing style, the way it progressed. I just did not like much of this book at all. Which is probably why I recall nothing about it from high school when I first read it 3x years ago.
(original com links → sol2070.in/2024/04/A-profecia-de-Fahrenheit-451 )
O livro "Fahrenheit 451" (1953), do mestre Ray Bradbury, é outra clássica ficção distópica que demonstra o poder profético de ficções especulativas de mais de 70 anos atrás.
Não sei porque demorei tanto para ler, já que alguns contos fantásticos de Bradbury me impactaram ainda na adolescência.
O futuro que ele imaginou em 1953 parece muito próximo, se já não estiver acontecendo. Os horrores de um governo hediondo são camuflados através de um embotamento generalizado das pessoas. Livros são queimados como objetos proibidos e as pessoas que os possuem são condenadas como subversivas.
Acompanhamos a trajetória de Guy Montag, um dos agentes militares responsáveis por essa incineração e perseguição — tarefas que passaram a ser responsabilidade dos bombeiros. É uma das mais poderosas histórias de conversão que já vi, concentrando todo o talento de Bradbury como um mágico contador de histórias.
Apesar de o …
(original com links → sol2070.in/2024/04/A-profecia-de-Fahrenheit-451 )
O livro "Fahrenheit 451" (1953), do mestre Ray Bradbury, é outra clássica ficção distópica que demonstra o poder profético de ficções especulativas de mais de 70 anos atrás.
Não sei porque demorei tanto para ler, já que alguns contos fantásticos de Bradbury me impactaram ainda na adolescência.
O futuro que ele imaginou em 1953 parece muito próximo, se já não estiver acontecendo. Os horrores de um governo hediondo são camuflados através de um embotamento generalizado das pessoas. Livros são queimados como objetos proibidos e as pessoas que os possuem são condenadas como subversivas.
Acompanhamos a trajetória de Guy Montag, um dos agentes militares responsáveis por essa incineração e perseguição — tarefas que passaram a ser responsabilidade dos bombeiros. É uma das mais poderosas histórias de conversão que já vi, concentrando todo o talento de Bradbury como um mágico contador de histórias.
Apesar de o foco ser o poder dos livros, fica claro que sua extinção é apenas um dos aspectos da estupidificação geral. Alguns outros mencionados: a distração de reality shows interativos, um fone de ouvido constantemente despejando entretenimento no cérebro, a obsessão com carros, máquinas e publicidade, o fim de conversas que vão além de trivialidades óbvias e a condenação instantânea de qualquer questionamento maior.
Assim como no "Admirável Mundo Novo" de Huxley, repressão explícita é desnecessária. Basta apresentar uma confortável direção de menor esforço, sem alternativas reais, que as pessoas irão cega e voluntariamente obedecer.
Não é preciso ser nenhum velho saudosista ranzinza para perceber um padrão semelhante atualmente. Alguns exemplos inofensivos ou até bobos — mas que somados sugerem algo alarmante — que me vêm automaticamente à mente:
Ao considerar uma possível estupidificação, o ponto não é sublinhar a superioridade de determinado tipo de cultura, prática ou conhecimento. A crítica é que isso atende perfeitamente os interesses de corporações e poderosos em geral para que nada mude, como em "Fahrenheit 451". Não só atende, mas há um tipo de auto-organização da cultura sob o atual sistema político-econômico que resulta nisso.
Ou por que a extrema-direita rejeita com tanta força a obra do educador Paulo Freire ou até o mero foco em políticas de educação? Porque isso gera questionamento e pensamento crítico em relação ao modo como as coisas estão — estão assim por motivos bem particulares, não é que elas são ou têm que ser assim. Entretenimento barato e confortos da modernidade, casados com estrangulamento socioeconômico, bloqueiam esse tipo de reflexão, impedindo até a ideia da possibilidade de mudança.
Não é por acaso que essas distopias proféticas clássicas como "1984" (1949), "Admirável Mundo Novo" (1932) e "Fahrenheit 451" (1953) tenham surgido praticamente na mesma época. Foi quando o controle de massas com determinado tipo de cultura e consumo começou a se mostrar extremamente eficiente.
I had read this book a long time ago and remembered it as a difficult read - my english was not quite on the same level as it is today. When re-reading it now i was blown away. An amazing story paired with wonderful storytelling. After reading "boring" contemporary novels this was delightfully refreshing
Oh heavens, this book chills me. I read it and at times it confuses me and makes me want to scream how the hell the world got in such a way, and I wanted Guy to wake up and do something about it. Yes, he learns more, but I have to remind myself to slow down and soak in the world, to read the hateful hateful words of his boss, Beatty, and others who know more about Guy.
Amazing work of dystopia, looking all happy and pretty in the home, but the world outside is cruel. I cringed when I read the bits about teenagers racing around and beating each other up and killing each other. Horrible stuff, and when Guy has had enough at one point and tells off his wife's empty-headed friends, I was doing a happy dance for him, even though it would create more problems.
It's …
Oh heavens, this book chills me. I read it and at times it confuses me and makes me want to scream how the hell the world got in such a way, and I wanted Guy to wake up and do something about it. Yes, he learns more, but I have to remind myself to slow down and soak in the world, to read the hateful hateful words of his boss, Beatty, and others who know more about Guy.
Amazing work of dystopia, looking all happy and pretty in the home, but the world outside is cruel. I cringed when I read the bits about teenagers racing around and beating each other up and killing each other. Horrible stuff, and when Guy has had enough at one point and tells off his wife's empty-headed friends, I was doing a happy dance for him, even though it would create more problems.
It's a frightening world that's depicted, because it isn't just books, it's about thought going extinct as well...and that scares me. Will be kept forever.
A good book to read when books are being banned.returnreturnA good copy to have read; the history of the book establishes it's context. Me? I was in 1st grade at the time. The media walls were a prescient returnfeature. "When are we going to get the fourth wall?"returnreturnand here: applemcg.github.io/#Fahrenheit%20451
While Fahrenheit 451 is a good book that has interesting parts, I feel as if it's more like a sketch than a complete book. This might come from me not having read fiction in a while and the book being 70 years old, but I couldn't get the sense that this was a literary work on the same level as other books I've read.
However, I still found this to be a good book. As someone who's interested in philosophy and social sciences, I was very intrigued by the topic of this book and it's dystopian nature. It has undoubtedly made me reflect more on how society works, how information in society works and how reading (in my opinion) makes us better people.
Una novela infantiloide. Y no me refiero a los personajes, que viven en un sistema que los quiere idiotizados, me refiero a la forma en la que está escrita, parece un libro dirigido a niños o a gente de derecha (que ya sabemos que no le da la cabeza para mucho). Si quieres una buena distopía: 1984.
W fikcyjnym świecie książki zostały całkowicie zakazane. Ludzie przyjmują medykamenty sprawiające, że są spolegliwi. Specjalne brygady strażaków mają za zadanie tropienie wywrotowców, którzy kolekcjonują słowo pisane w akcie sprzeciwu wobec opresyjnej władzy.
Powieść została napisana w 1953 roku. Dlaczego to istotne?
We need this story right now. The number of people willing to burn books is so disheartening to me.
An incredibly powerful, timely novel. I read it once long ago but today's world makes it more relevant than ever. It should be required reading for every intolerant person on the planet, all 7+ billion of them.
É incrível como uma obra tem impactos diferentes em momentos também distintos de nossa vida. Não que da primeira vez que tenha lido Bradbury não tenha achado a obra uma das maiores peças da literatura mundial, pelo contrário, a 12-15 anos atrás minha visão limitada e adolescente de mundo não sequer me dava capacidade para ver o que mais tinha ali, tal qual Montag antes de conhecer Clarisse. Mas é que talvez eu tenha irremediavelmente mudado desde então e esta obra me caiu com ainda mais peso e significado.
O mundo mudou, desde que foi escrito e desde que li a primeira vez. Talvez o maior erro de Bradbury esteja no tamanho da tela que nos prende, não são telas enormes que tomam paredes inteiras e que são repetidas em 3 dimensões, mas sim pequenos espelhos negros na palma da mão que nos dão acesso diário a feeds pré-selecionados e …
É incrível como uma obra tem impactos diferentes em momentos também distintos de nossa vida. Não que da primeira vez que tenha lido Bradbury não tenha achado a obra uma das maiores peças da literatura mundial, pelo contrário, a 12-15 anos atrás minha visão limitada e adolescente de mundo não sequer me dava capacidade para ver o que mais tinha ali, tal qual Montag antes de conhecer Clarisse. Mas é que talvez eu tenha irremediavelmente mudado desde então e esta obra me caiu com ainda mais peso e significado.
O mundo mudou, desde que foi escrito e desde que li a primeira vez. Talvez o maior erro de Bradbury esteja no tamanho da tela que nos prende, não são telas enormes que tomam paredes inteiras e que são repetidas em 3 dimensões, mas sim pequenos espelhos negros na palma da mão que nos dão acesso diário a feeds pré-selecionados e recheados de conteúdo que foi escolhido com base no 'nosso' consumo.
Ray previu com exatidão o quanto a ciência seria desprezada - principalmente em tempos tão duros de de pandemia, o quanto as faculdades humanas e o quanto o conhecimento seria subjulgado e tratado como inútil por uma parcela dominadora da população, bem como uma máquina que quer as pessoas sem senso crítico, tal qual uma máquina de ódio que quer MITOS governando enquanto a moenda humana rola solta nas bases.
Fahrenheit 451 vem como um livro necessário para qualquer pessoa que tenha no mínimo mantido suas convicções e enxergado além da superfície comum, além do Whatsapp, além da fake news. Como não é possível comparar as queimas de livros na história à perseguição que as pessoas tem tido por apenas pensar diferente da massa movida pelo ódio atual? Como não associar tudo isso à sandices de Olavo de Carvalho e afins? E por fim, como não associar os questionamentos de Guy Montag respondidos pelo capitão Beatty ao revisionismo histórico que tem sido tão ostensivamente praticado?
Por fim, o livro é de tirar o folego e tem a capacidade de ser atual mesmo sendo escrito em 1953. Se você ainda não leu, o faça - e nas palavras do poeta alemão Heinrich Heine eu finalizo:
"Aqueles que começarem a queimar livros, logo acabarão queimando pessoas."
It must be close on 25 years ago that I first heard about this book, and now finally I can tick it off the list. Surprisingly also, this is the first time I've read anything by Bradbury, even though I have a number of his works on my shelves.
The book is such a classic, that I'd be surprised if people don't know the general premise, and of course in that sense there wasn't too much wow factor or plot twists that one uncovers here. With that said, it is wonderfully written. The clarity of the landscape the characters see themselves in is simple and clear to the reader. Depressing, vapid and shallow as one continues through the story as it becomes more and more fatalist.
Such a simple phrase, such a beautiful phrase, as Montag meets the group by the fire at the end:
"... and Time was there." …
It must be close on 25 years ago that I first heard about this book, and now finally I can tick it off the list. Surprisingly also, this is the first time I've read anything by Bradbury, even though I have a number of his works on my shelves.
The book is such a classic, that I'd be surprised if people don't know the general premise, and of course in that sense there wasn't too much wow factor or plot twists that one uncovers here. With that said, it is wonderfully written. The clarity of the landscape the characters see themselves in is simple and clear to the reader. Depressing, vapid and shallow as one continues through the story as it becomes more and more fatalist.
Such a simple phrase, such a beautiful phrase, as Montag meets the group by the fire at the end:
"... and Time was there." Truly gave me chills.
I have many thoughts about this book but recognizing that I'm unlikely to take the time to get them all coherently stated here, I'm going to opt for a few bullet points instead.
● People seem to like arguing about whether this is a book about the dangers of technology or the dangers of censorship. I think it's somewhat both, sure, but more about the dangers of being content to engage only with things that make us feel good.
● I say it's only sort of about censorship because, as Faber argues, "Remember, the firemen are rarely necessary. The public itself stopped reading of its own accord. You firemen provide a circus now and then at which buildings are set off and crowds gather for the pretty blaze, but it's a small sideshow indeed, and hardly necessary to keep things in line. So few want to be rebels anymore. [...] …
I have many thoughts about this book but recognizing that I'm unlikely to take the time to get them all coherently stated here, I'm going to opt for a few bullet points instead.
● People seem to like arguing about whether this is a book about the dangers of technology or the dangers of censorship. I think it's somewhat both, sure, but more about the dangers of being content to engage only with things that make us feel good.
● I say it's only sort of about censorship because, as Faber argues, "Remember, the firemen are rarely necessary. The public itself stopped reading of its own accord. You firemen provide a circus now and then at which buildings are set off and crowds gather for the pretty blaze, but it's a small sideshow indeed, and hardly necessary to keep things in line. So few want to be rebels anymore. [...] People are having fun."
● One other bit I thought was interesting: before reading this book, I assumed it would be all about the book as savior. But another Faber quote: "It’s not the books you need, it’s some of the things that once were in books. The same things could be in the ‘parlor families’ today. The same infinite detail and awareness could be projected through the radios and televisors, but are not." As SparkNotes summarizes, "...the stories and ideas told in books could just as easily be told through different forms of media. But, those types of stories are not what people are interested in. [...] It is not just books that are absent from society, but knowledge and curiosity about the world in general."
● Some reviewers reject the book because "the future" (now the present) hasn't unfolded the way Bradbury described it. At least one other reviewer points out that sci-fi is never about an accurate prediction of the future, but instead a means of wrestling with timeless challenges in humanity. I agree, and for that reason consider the book incredibly timely. A whole lot of the issues we're facing currently (like social media bubbles and a seeming inability to have civil discourse about anything meaningful) come back to the preference we humans have for "feeling good" and avoiding discomfort.
As with many of the classics that I feel I must read, this one left me a little cold. It's short, it doesn't really go into much explanation, and while it tells a story of the potential future, it doesn't really go into the detail you might expect. There's a chase in the book, which is fun and quite well done, but otherwise it doesn't really get going, and I learnt little about the characters involved.